segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Encerramento do Blogue

Foi ao longo destes quase quatro meses, de 21 de outubro de 2013 a 10 de fevereiro de 2014,  que dinamizei este blogue (o que nunca tinha feito até agora), elaborado na Unidade Curricular de Tecnologias de Informação e Comunicação  (TIC), do Mestrado em Educação Especial - Dificuldades de Aprendizagem Específicas, da Universidade do Minho.
Através das pesquisas que efetuei para construir este blogue, tive a oportunidade de aprofundar os meus conhecimentos, de refletir sobre as potencialidades das TIC no apoio a pessoas com necessidades especiais e de verificar que existem muitos softwares/tecnologias de apoio que melhoram a qualidade de vida destas pessoas, tornando-as mais autónomas e potenciando a sua inclusão académica, social e emocional.
Nesse sentido, fui disponibilizando referências descritivas a websites, software, hardware relacionados com Necessidades Educativas Especiais; breves sínteses de artigos e outros textos sobre a Inclusão e as TIC, assim como outras temáticas abordadas nas Unidades Curriculares deste Mestrado; vídeos, notícias…
Também procurei dar sugestões de atividades a desenvolver em contexto de sala de aula, livros e recursos tecnológicos, que poderão ser uma excelente ferramenta de auxílio para alunos com necessidades educativas especiais, motivando-os para as aprendizagens e aumentando a eficiência no seu desempenho de tarefas académicas do dia a dia.
Em suma, este blogue foi uma experiência muito gratificante e enriquecedora, pelo facto de poder partilhar as minhas pesquisas e aprendizagens e de ter aprendido a explorar as funcionalidades dos blogues, o que no início era uma novidade.

Sinto-me grata pela atenção disponibilizada e pelo interesse revelado por todos os que me seguiram.
Até um dia destes…


Sílvia Oliveira

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Congresso APPDAE



O congresso sobre as Dificuldade de Aprendizagem Específicas terá lugar na Universidade do Minho, em Braga, nos dias 14 e 15 de fevereiro, 2014.
 
Não percam!
 Neste post  poderão conhecer mais alguns recursos tecnológicos de apoio a pessoas com Necessidades Educativas Especiais.

HagáQuê!
 
 
O HagáQuê é um software educativo de apoio à alfabetização e ao domínio da linguagem escrita.
Trata-se de um editor de histórias em banda desenhada (BD) com um banco de imagens com os diversos componentes para a construção de uma BD (cenário, personagens, etc.) e vários recursos de edição destas imagens.
O som é um recurso extra oferecido para enriquecer a BD criada no computador.
 
 Este software encontra-se disponível para download em:
 
 
TICO
 
 
 
O programa TICO (Tabuleiros Interactivos de Comunicação) é uma aplicação informática gratuita, dedicada à criação de tabuleiros de comunicação interativa e pode ser consultado em: http://www.proyectotico.es/wiki/index.php/Inicio

 
QuickPics
 
 

QuickPics é outro software livre para desenvolver quadros de comunicação e linguagem. O programa permite tabuleiros básicos e complexos, conforme as necessidades da criança. Os gráficos estão incluídos no programa e são pesquisáveis ​​por palavra-chave. Os gráficos são coloridos e de histórias interessantes.
 
O software encontra-se disponível para download em:
http://patrickecker.org/home/

 
Talking Faces
 
 
Talking Faces é um programa de acesso livre.

Permite gravar a voz e ouvi-la novamente, enquanto se vê uma cara animada no écran. Há várias caras para escolher e também é possível escolher o tempo e a qualidade da gravação.

Neste site também podemos encontrar outros recursos de interesse inclusivo, nomeadamente para crianças com dislexia.


 

 
Tux Paint
 
 

O Tux Paint é um programa de desenho de acesso livre que pode ser descarregado da Internet e instalado no computador.
Foi desenhado para ser utilizados por crianças a partir dos três anos, pelo que tem um interface muito simples, com ícones grandes que diminui a necessidade de uma motricidade fina muito apurada.
Dispõe de carimbos muito variados e tem alguns dispositivos que permitem facilmente desenhar, por exemplo um arco-íris, fumo, uma parede de tijolos...
Poderá ainda ser utilizado na matemática para construção de padrões ou atividades relacionadas com a cardinalidade, por exemplo.
Uma vez que possui possibilidade de escrita, pode ainda ser utilizado para o desenvolvimento da leitura/escrita.



Podem fazer download em:
http://www.tuxpaint.org/download/

Projeto MagicKey

Foi em 2005, no Instituto Politécnico da  Guarda, que se iniciou o Projeto MagicKey.

Muitas são já as aplicações desenvolvidas, que procuram melhorar a qualidade de  vida de pessoas com graves limitações físicas, facilitando-lhes o acesso às tecnologias de informação e  comunicação (TIC). 

 
Deixo-vos aqui apenas uma breve descrição de algumas dessas aplicações:

MagicKey

A aplicação MagicKey foi a primeira a ser desenvolvida e veio a dar o nome ao próprio projeto. Tem  como objetivo principal permitir que pessoas sem  qualquer tipo de movimentos nos membros superiores  possam controlar o rato do computador apenas com os movimentos da cabeça. Os cliques do rato podem ser feitos com o piscar dos olhos.

 
MagicEye
O MagicEye  é um sistema que permite ao utilizador controlar o rato de um computador apenas com a direcção do olhar, sendo aconselhado para casos de paralisia cerebral, esclerose lateral  amiotrófica…Foi desenvolvida para dar  resposta a dois tipos de situações para as quais não  era possível a utilização da aplicação MagicKey, seja  porque as pessoas estão completamente imóveis,  seja porque devido aos tremores da cabeça não conseguem controlar com precisão o cursor do rato.

MagicKeyboard
 
O MagicKeyBoard é um software que permite fazer quadros de comunicação alternativa usando texto, imagens e som.
Pode ser usado como um teclado virtual, adaptado a cada utilizador, que permite escrita eficiente graças ao seu dicionário com cerca de 700.000 palavras.
O MagicKeyboard faz quadros automáticos com: contas, ordenação de números e palavras, perguntas, puzzles, sequência de imagens e construção de frases …
 
 
 
MagicHome
O MagicHome é um sistema que permite controlar o meio ambiente que rodeia o utilizador, a partir do computador.
O MagicHome é a componente de hardware que comunica com o MagicKeyboard usando a interface USB, permitindo interagir com equipamentos eletrónicos comandados por infravermelhos (televisões, vídeos, HI-FI, ar condicionado…) ou equipamentos elétricos simples (lâmpadas, aquecedores, ventoinhas…) quando ligados a uma tomada recetora controlada por radiofrequência.


MagicWatch
O MagicWatch permite efetuar estudos com pessoas com dificuldades de leitura dando ao profissional uma informação detalhada sobre todo o processo de leitura, podendo rever essa informação à velocidade normal ou em câmara lenta.

Caso queiram saber mais, aqui fica o link:

http://www.magickey.ipg.pt/Produtos.aspx

A conquista da independência por meio da tecnologia



Neste vídeo podemos verificar como as novas tecnologias podem fazer a diferença na vida das pessoas com necessidades especiais, tornando-as mais independentes na resolução dos problemas do dia a dia, como por exemplo, facilitando o acesso de pessoas com deficiência visual  às contas bancárias.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Teclado Virtual gratuito com predição de palavras


Virtual Keyboard é um teclado virtual que prevê a palavra seguinte, aprende do usuário e é capaz de poupar até 40% dos cliques necessárias para escrever um texto.
 
O objetivo deste projeto é permitir a escrita de textos mediante qualquer dispositivo capaz de controlar o cursor no ecrã (rato, joystick, touchpad) e foi pensado para pessoas com mobilidade reduzida ou com problemas na utilização de teclados convencionais.
 
De uso intuitivo, não requer formação prévia e funciona como uma aplicação em ecrã otimizada para ser utilizada por pessoas com deficiência motora.
O teclado virtual oferece 5 dicionários que incorporam as palavras mais comuns em 4 idiomas, Castelhano, Inglês, Francês e Italiano. Mediante mecanismos de aprendizagem automática, o sistema aprende novas palavras e é capaz de se adaptar ao estilo de escrita do usuário otimizando a previsão de palavras a utilizar em diferentes contextos: correios eletrónicos, escrita técnica, literária, etc.
Deixo-vos aqui um pequeno vídeo ilustrativo:
 
Se quiserem saber mais cliquem no link abaixo, onde podem descarregar gratuitamente este software:
 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Educação Inclusiva

 

" O Som das Cores"


 “O Som das Cores” é a primeira história da coleção Mãos de Encantar, esta coleção de livros infantis é assinada por Paula Teixeira, intérprete de língua gestual.

Um livro onde os personagens das ilustrações fazem língua gestual portuguesa (LGP) e que contém os abecedários em LGP e em Braile, para as crianças aprenderem a falar com as mãos e a escrever picotando numa língua diferente. Inclui ainda um DVD lúdico-pedagógico, com o videoclip da música original feita a partir da história. O DVD é também audiobook, pois a história é contada em LGP e sonorizada.


Paula Teixeira, com este projeto inédito no mercado editorial português, por ser totalmente inclusivo, ensina a conjugar o verbo incluir em todas as suas formas.

Deixo-vos aqui um vídeo sobre esta história:
 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

" Os Números das Mimocas"


Na sequência do projeto anteriormente desenvolvido “Os Jogos da Mimocas”, surge “ Os Números das Mimocas”, que é um software educativo para a Promoção do Acesso das Crianças com Deficiência Intelectual aos Processos de Ensino/Aprendizagem da Matemática no âmbito da Intervenção Precoce.

Podem ver agora um pequeno vídeo sobre o jogo 1 dos Números das Mimocas, no qual se pretende trabalhar as competências pré-numéricas.
 
 

" Os Jogos das Mimocas"


 




 
“Os Jogos da Mimocas” é um software educativo que alia a educação e o entretimento e aumenta a motivação para a aprendizagem. Foi concebido para ser usado no acompanhamento de crianças com necessidades educativas especiais, mais precisamente crianças com Trissomia 21, podendo ser utilizados com crianças de desenvolvimento típico até aos 6/7 anos de idade.

Com “Os Jogos da Mimocas” pretende-se desenvolver:

- a compreensão semântica, através do aumento do vocabulário compreensivo e expressivo e da realização de classificações;

-  a leitura, através da discriminação e memorização visual;

-  a consciência corporal, através da orientação espacial e identificação sexual;

-  a discriminação auditiva, através da discriminação de sons familiares e diferenciados;

-  a memória visual, através da identificação e memorização visual de itens que podem eventualmente ser palavras;

-  o raciocínio sequencial, através da organização de ideias e compreensão de acontecimentos segundo a evolução no tempo;

-  o léxico e o desenvolvimento da gramática, através da utilização de verbos, elementos de ligação e pronomes pessoais na frase.

 

Compra on-line em http://www.nasturtium.com.pt/ ou nas instalações do Centro de Desenvolvimento Infantil DIFERENÇAS, em Lisboa.

 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Cadeira de rodas portuguesa move-se com um piscar de olhos

 
 
A cadeira de rodas inteligente desenvolvida pelo laboratório do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (Inesc-Tec) pode ser acionada por um simples piscar de olhos.
 
Esta tecnologia revolucionária poderá melhorar a qualidade de vida de pessoas com paralisia cerebral ou vítimas de consequências graves de um acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo.
 
A cadeira adapta-se a utilizadores com diferentes graus de deficiência, pode ser conduzida com um joystick, mas também através de comandos de voz, movimentos de cabeça ou expressões faciais, como piscar os olhos.
 
O projeto, coordenado pelo investigador do Inesc Luís Paulo Reis, foi desenvolvido ao longo de seis anos em parceria com as universidades de Aveiro e do Minho, da Escola Superior de Tecnologia de Saúde do Instituto Politécnico do Porto e da Associação do Porto de Paralisia Cerebral, que se disponibilizou para ajudar nos testes.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/cadeira-de-rodas-portuguesa-move-se-com-um-piscar-de-olhos=f767818#ixzz2sNLq8IpX

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

PECS


 
O PECS (Picture Exchange Communication System), é um método de origem americana (Bondy e Frost, 1994), baseado em princípios de análise comportamental e em B.F Skinner e a sua teoria sobre o Comportamento Verbal (1957), que permite não só desenvolver a Linguagem, como fundamentalmente, promove a quantidade e qualidade das interações comunicativas.

Destina-se essencialmente a pessoas que apresentam graves dificuldades de comunicação, como é o caso de pessoas perturbações do espectro do autismo, embora também se utilize esta abordagem em pessoas com outro tipo de perturbações do desenvolvimento associadas a alterações graves da comunicação.

Este sistema permite desenvolver a compreensão, reduzir a frustração de quem tem dificuldade em falar e permite um poder de maior escolha de quem não se expressa oralmente (Pedrosa, 2006).
 
 
 

Possui símbolos simples, sendo fácil reconhecer o seu significado e relacionam-se com uma grande diversidade de situações de vida diária, podendo ser utilizados, por exemplo para a elaboração de calendários.
 
 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

" Não faz mal ser diferente"

 
 

 “Não faz mal ser diferente”, de Tood Parr, é um livro que promove a inclusão  e sensibiliza para a diferença e contra a discriminação.
 
Deixo-vos aqui o link se quiserem ouvir a leitura desta história efetuada por alunos do 2.º ano.
 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dislexia deixou de ser mito mas continua sem resposta adequada nas escolas

Hoje encontrei um artigo interessante no site da sapo - saúde, que nos  fala sobre a dislexia.
 
 
Deixo-vos aqui um excerto.
 
 
A investigadora Ana Paula Vale estuda há mais de 20 anos a dislexia, que começou por ser considerada "um mito” e é hoje uma perturbação de desenvolvimento reconhecida, embora ainda não tenha uma resposta adequada nas escolas.

“Felizmente, hoje já se percebeu que a dislexia não é uma invenção, é uma condição, uma perturbação de desenvolvimento que provoca essa dificuldade de aprendizagem específica da leitura”, afirmou à agência Lusa a professora da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Ana Paula Vale impulsionou a Unidade de Dislexia da UTAD, em Vila Real, e coordenou o primeiro estudo em Portugal sobre a prevalência desta perturbação em crianças, concluindo que 5,4% dos 1460 avaliados nos concelhos de Vila Real e Braga possuem dificuldades na área da leitura ou escrita.

“Este estudo indica que, numa turma com 25 crianças, existe uma probabilidade muito elevada de uma delas ter dislexia”, salientou.
 
Quando começou a trabalhar na área, a docente diz que “havia um elevado número de pessoas que até partilhavam a ideia de que a dislexia era um mito, uma coisa inventada”.

Em 20 anos, a mentalidade mudou e hoje, de acordo com a investigadora, já se percebeu que se trata de “um problema sério”.

“Apesar disso não existe no sistema educativo em Portugal uma resposta adequada a este problema. Está longe de ser adequado. As escolas não têm meios para responder a este problema”, frisou.
 
Se quiserem saber mais, consultem:
 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Dislexia

Dislexia


A dislexia é universal e cultural, com uma prevalência  significativa, com uma carga genética e com causas biológicas.  
 
Foi Berlim que em 1884 introduziu o termo dislexia. Este oftalmologista alemão, que tinha um interesse na área da neurologia, escolheu este termo porque considerou que ele era mais indicado para referenciar problemas de leitura devido a causas neurológicas (Anderson, 2001). 
 
A dislexia representa uma incapacidade severa da leitura (Hallahan, Kauffman & Lloyd,1999) e caracteriza-se por dificuldades no correto e/ou fluente reconhecimento de palavras e por pobres capacidades de soletração e de descodificação. Geralmente, estas dificuldades refletem défices na componente fonológica da linguagem, que são geralmente inesperadas tendo em conta não só as capacidades cognitivas do aluno como também as práticas eficazes que lhe têm sido proporcionadas na sala de aula. Consequências secundárias podem incluir problemas na compreensão da leitura e reduzidas experiências de leitura que podem impedir a aquisição de vocabulário e de conhecimentos prévios (Lyon, Shaywitz,&Shaywitz, 2003, p.2; The International Dyslexia Association, 2008).
 
  Se quiserem saber alguns mitos e verdades sobre dislexia, segundo o Centro para Dislexia e Criatividade  da Universidade de Yale, Estados Unidos da América, consultem:
 
 
Deixo também o link da Associação Portuguesa de Dislexia:
 
 
 
 

Dificuldades de Aprendizagem Específicas

As Dificuldades de Aprendizagem Específicas (DAE) são a problemática mais prevalente dentro das Necessidades Educativas Especiais (NEE), representando cerca de 48% dos alunos com NEE.
 
Deixo aqui a definição portuguesa de DAE:
 
 
"As dificuldades de aprendizagem específicas dizem respeito à forma como um indivíduo processa a informação - a recebe, a integra, a retém e a exprime -, tendo em conta as suas capacidades e o conjunto das suas realizações.as dificuldades de aprendizagem específicas podem, assim, manifestar-se nas áreas da fala, da leitura, da escrita, da matemática e/ou da resolução de problemas, envolvendo défices que implicam problemas de memória, percetivos, motores, de linguagem, de pensamento e/ou metacognitivos. Estas dificuldades, que não resultam de privações sensoriais, deficiência intelectual, problemas motores, défice de atenção, perturbações emocionais ou sociais, embora exista a possibilidade de estes ocorrerem em concomitância com elas, podem, ainda, alterar o modo como o indivíduo interage como meio envolvente." ( Correia,2005)
 
De entre as DAE, as mais frequentes são:
 
  • Dislexia: Incapacidade severa da leitura (Hallahan, Kauffman & Lloyd, 1999); dificuldades no processamento da linguagem, cujo impacto se reflete na leitura, na escrita e na soletração (NCLD,1997); problemas graves na leitura, na soletração e na escrita (transposição de letras e sílabas e problemas de articulação).

  • Disgrafia: Dificuldade na escrita. Os problemas podem estar relacionados com a componente  grafomotora (padrão motor) da escrita (e.g., forma das letras, espaço entre palavras, pressão do traço), com a soletração, e com a produção de textos escritos (NCLD, 1997).
 
  • Discalculia: Dificuldade na realização de cálculos matemáticos (Hallahan, Kauffman & Lloyd, 1999).
 
  • Dispraxia: Dificuldade na planificação motora, cujo impacto se reflete na capacidade de um indivíduo coordenar adequadamente os movimentos corporais (NCLD, 1997).
 
  • Problemas de perceção auditiva: Problemas na capacidade para perceber as diferenças entre os sons da fala e para sequenciá-los em palavras escritas; é uma componente essencial no que respeita ao uso correto da linguagem e à descodificação da leitura (NCLD, 1997).
 
  • Problemas de perceção visual: Problemas na capacidade para observar pormenores importantes e dar significado ao que é visto; é uma componente crítica no processo de leitura e de escrita (NCLD, 1997).
 
  • Problemas de memória (de curto e longo prazo): Dificuldades em armazenar  e/ou recuperar ideias ou factos, como por exemplo, quando se apela à lembrança de números telefónicos, de endereços e/ou de instruções para realizar uma tarefa.
 
 
 
Correia, L. M. (2008). Dificuldades de aprendizagem específicas: Contributos para uma definição portuguesa. Porto: Porto Editora/Secretaria Regional de Educação e Cultura.